A prática de atividade física e/ou esportiva proporciona a oportunidade para nossos alunos testarem seus limites e potencialidades, prevenindo as enfermidades secundárias à sua deficiência, além de promover a integração social e melhora da autoestima.
O CERVIM, em parceria com AETERJ (Associação de Equoterapia do Estado do Rio de Janeiro), a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Deficientes) e o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), promove a prática de atividades esportivas como forma de tratamento e/ou treinamento. Seja como paciente ou como atleta, aqui ele terá a oportunidade de conhecer e praticar esportes como a Bocha, a Petra (tricicleta), a Dança Adaptada, Judô Adaptado e o Hipismo Adaptado, todos oferecidos com o suporte do Centro.
Além de oferecer atividades terapêuticas e promover competições paradesportivas, o CERVIM participa de Cursos, Simpósios e Congressos na área de reabilitação e também oferece cursos e treinamento para profissionais (com formações nacionais e internacionais), além de ministrar estágio curricular para a graduação do curso de Fisioterapia da Universidade Castelo Branco e também de outras.
Os profissionais do CERVIM são altamente capacitados e se baseiam em evidências científicas para fornecer o melhor tratamento de reabilitação a seus pacientes.
Bocha
Praticado individualmente, em duplas ou equipes, a prática da bocha é recomendada, principalmente, para atletas com paralisia cerebral severa por ser um jogo que requer planejamento e estratégia na tentativa de colocar o maior número de bolas próximas da bola-alvo, desenvolvendo e aumentando, entre outras funções, as capacidades visuais e motoras do praticante. Sua prática estimula a capacidade cognitiva do atleta, uma vez que as habilidades motoras associadas à inteligência tornam-se fundamentais no desenvolvimento das jogadas.
Petra
Natação
Esporte completo que proporciona grande variedade de benefícios para os portadores de necessidades especiais. As atividades motoras em meio líquido visam o desenvolvimento cognitivo, afetivo, emocional e social do praticante, além de ser um excelente meio de execução motora, o que favorece o desenvolvimento global do indivíduo portador de necessidade especial. Por isso, o CERVIM oferece, em sua sede, piscina indoor climatizada e uma equipe de treinadores altamente qualificados.
Judô Adaptado
O judô adaptado teve inicio no Brasil na década de 80.
As regras do judô são praticamente as mesmas do judô convencional, apenas com a alteração no inicio da luta, uma vez que no judô paralímpico o combate inicia quando ambos os atletas estiverem segurando no quimono do adversário. A luta também é interrompida quando os atletas perdem o contato. No judô os atletas são classificados em três divisões oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem), no entanto as divisões participam juntas das competições.
O judô proporciona uma vasta vivência motora a seus participantes, com a aprendizagem dos golpes e quedas os alunos desenvolvem a lateralidade, noção espaço temporal, bem como a melhoria no deslocamento dentro e fora do tatame.
Atualmente a CBDV organiza o Grand Prix de judô para cegos, evento que ocorre duas vezes ao ano e que tem como objetivo a divulgação do esporte por todo o país. Além dos torneios descritos anteriormente o judô para deficientes visuais foi incluído no maior evento paralímpico brasileiro as "Paralimpíadas Escolares", com participação de alunos com idade entre 12 e 18 anos, e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Hipismo Adaptado
Slalom Adaptado
O Slalom é uma modalidade esportiva realizado em cadeira de rodas (manuais e elétricas) por indivíduos com paralisia cerebral, consiste num circuito de obstáculos a ser ultrapassados, a uma certa distância no menor tempo possível com o menor número de erros.
A movimentação do atleta no circuito passa ideia da realização de uma baliza em que ele posiciona de costa e realiza a saída de frente nos obstáculos finalizando numa rampa P.
O circuito do slalom é realizado numa quadra demarcada por cones, rampas e voltas indicando sentido e direções, a ser percorrido em cadeira de rodas.
Benefícios
- Autonomia
- Melhoria funcional no cotidiano
- Uso da cadeira de rodas nos seus limites
- Desenvolvimento físico e pessoal
- Diversão
- Correr risco
- Desafios
- Valências físicas e motoras
- Rapidez,coordenação, força e técnica para fazer o menor tempo e o menor número de erros.